terça-feira, 30 de novembro de 2010

Lembranças de Brasília

Quando se acabou com tudo 
Espada e escudo
Forma e conteúdo
Já então agora dá, para dar amor
Amor dará e receberá
Do ar, pulmão; da lágrima, sal
Amor dará e receberá
Da luz, visão; do templo espiral
Amor dará e receberá
Do braço, mão; da boca, vogal
Amor dará e receberá
Da morte o seu dia natal.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

7 DIAS

"Em sete dias Deus criou o mundo e tudo que nele há"
Isso tá escrito em algum versículo da Bíblia. Significa que sete dias é um bom tempo para criar, aperfeiçoar e até refazer. Longe de mim a pretensão de ser Deus, mas sei que também posso criar, não com a magnitude de sua grandeza, é claro! Mas pelo menos com o talento que ele me deu. Também posso e quero aperfeiçoar o meu lado pessoal, talvez ser mais ousado, livre e aprendiz, surpreender tanto a mim quanto aos outros. E por fim, me refazer, parar de pensar e agir, sem medo de nada, sem expectativas, sem pretensões, nem ilusões. Apenas aproveitar o melhor, em sete dias.

Me dei férias, eu mereço...rsrsrs

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

TRISTÃO E ISOLDA AO VIVO


A LENDA...
O mito de Tristão e Isolda foi retratado de diferentes maneiras na Idade Média. Em linhas gerais a história pode ser descrita assim: Tristão, excelente cavaleiro a serviço de seu tio, o rei Marc da Cornualha, viaja à Irlanda para trazer a bela princesa Isolda para casar-se com seu tio. Durante a viagem de volta à Grã-Bretanha, os dois acidentalmente bebem uma poção de amor mágica, originalmente destinada a Isolda e Marc. Devido a isso, Tristão e Isolda apaixonam-se perdidamente, e de maneira irreversível, um pelo outro. De volta à corte, Isolda casa-se com Marc, mas Isolda e Tristão mantêm um romance que viola as leis temporais e religiosas e escandaliza a todos. Tristão termina banido do reino, casando-se com Isolda das Mãos Brancas, princesa da Bretanha, mas seu amor pela outra Isolda não termina. Depois de muitas aventuras, Tristão é mortalmente ferido por uma lança e manda que busquem Isolda para curá-lo de suas feridas. Enquanto ela vem a caminho, a esposa de Tristão, Isolda das Mãos Brancas, engana-o, fazendo-o acreditar que Isolda não viria para vê-lo. Tristão morre, e Isolda, ao encontrá-lo morto, morre também de tristeza.

     Esta lenda, serviu, como inspiração, para grandes escritores, ao longo dos séculos, escreverem seus textos, e suas inúmeras adaptações são vistas em livros, cinema e  teatro, seja na grande produção do Rei Artur ou simplemente no espetáculo teatral Tristão e Isolda ao vivo. E é sobre este último que vou comentar.
     Na noite passada, mais uma vez motivado por minha intuição, fiz mais um programa cultural, me dei o prazer de assistir o espetáculo de formatura dos alunos da CAL, que por coincidência foi o primeiro curso que me indicaram, logo que cheguei ao Rio, mas como ainda não tinha emprego, o projeto de estudar lá foi adiado por anos e com o passar do tempo também se foram meu interesse e necessidade .
     Porém, o objetivo de está naquele teatro, por mim desconhecido, numa noite de quinta-feira "meio fria", foi prestigiar uma das minhas queridas atrizes/cantoras do Vianna é Festa o show, Vanessa Tchaicovsky, que conseguiu me emocionar, seja pela minha sensibilidade ao tema do espetáculo ou pela doçura de sua voz ao cantar Minha herança - uma flor, da Vanessa da Mata, que agora não consigo parar de ouvir.
     Como sou fã número um de musicais, vibrei algumas vezes, ao ouvir alguns dos atores que cantaram super bem, sem falar no Tauã de Lorena que, além de cantar tocava violão magnificamente, confesso que já o imaginei no meu próximo show (risos). Entre os atores, vi alguns futuros brilhantes, outros precisam estudar mais um pouquinho para nos empolgar com suas atuações, mas sem dúvidas, todos tem talento. A partir de agora temos mais concorrentes no mercado, e sabe quem fará sucesso? Aqueles que, de fato, amam o que fazem e forem persistentes, pois o caminho é "espinhoso" e nem todos se estabelecem.
     O tema central do espetáculo, e talvez da vida, é o furacão chamado paixão. Que força é essa que muda o nosso ser, nosso destino e, às vezes, a nossa própria vontade? E é na busca pela "outra metade" que percebemos o quanto somos incompletos, necessitados e mutilados, como diz a lenda. Que energia é essa que, como um imã, nos leva a outra pessoa? E nesses momentos agimos como se não houvesse o antes, quando aquele ser desejado ainda não fazia parte de nossa existência, é como se a própria vida começasse naquele momento, e então começamos a imaginar que não conseguiremos mais viver sem aquele pedaço. E dessa forma a lenda é interpretada pelos alunos da CAL, que, de diversas formas, faz a gente se identificar ora com Tristão, ora com Isolda, em suas buscas pelo amor.
"E agora que cheguei eu quero a recompensa,
Eu quero a prenda imensa, dos carinhos teus."



segunda-feira, 8 de novembro de 2010

MAKING OFF DO CLIPE " VIZINHA"



Um nerd fissurado na vizinha "gostosona", tem a oportunidade de ter um contato com essa figura tão desejada, no dia em que ela bate a sua porta para pedir um pouco de açucar. Esse é o pano de fundo utilizado no clipe VIZINHA, da Banda Montanha Russa. Outros personagens também vivenciam essa história, como o Mauricinho, vivido por mim, que de qualquer forma  quer ficar com a roqueira. Essa trama divertida teve a direção de Nina Thompson e coreografia de Roberta Nogueira e Marcelo Sandryni. O clipe, que foi gravado no último dia 07, num set na Barra da Tijuca, será lançado em dezembro e promete ganhar as telinhas das TVs. Aguardem!!!

Parabéns elenco e produção... foi maravilhoso trabalhar com vocês.
Sucesso banda!


sábado, 6 de novembro de 2010

É...


É tudo novo
É tudo louco
É novidade
É Lealdade

É sentimento
É encantamento
É diferente
É surpreendente

É o que não imagino
É o que defino
É o que me pega
É uma entrega

É o que espero
É o que eu quero
É o que me envenena
É o que vale a pena.

Esse poema escrevi no dia 11/7/2010, num barzinho em Icaraí/Niterói, onde alguém me serviu de inspiração.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

COMER REZAR AMAR

Ontem, depois de dar um pulo na faculdade, me dei o prazer de ir ao cinema. Há algum tempo eu queria fazer um programa sozinho, no qual eu pudesse pensar um pouco na vida e no meu momento. Já tinha ouvido falar bem do filme, o qual ao ver o cartaz pela primeira vez não havia me despertado nenhum interesse. Então, fui eu assistir Comer rezar amar. O filme é lindo recomendo a todos, a fotografia é maravilhosa e o enredo, verídico, é fantástico. Outra coisa que me deixou feliz: a trilha sonora, composta por músicas bem selecionadas, entre elas músicas brasileiras, o que não é comum em produções americanas. Uma das letras dizia “É impossível ser feliz sozinho”. E eu por ironia do destino estava lá no cinema sozinho. O filme conta a história de uma escritora que após um casamento infeliz, resolve deixar tudo e seguir em busca de seu caminho, sua paz, seu equilíbrio. Viaja para Itália e para Bali, na Índia, nessas viagens ela tem um encontro consigo mesma. O amor é um dos temas mais abordados no filme. A frase de um guru na Índia me fez sair do cinema refletindo “Perder o equilíbrio pelo amor, faz parte de uma vida equilibrada.” Eu tenho, durante toda a minha vida, buscado o equilíbrio, diante de tantas situações, tenho tentado e conseguido me manter de pé. Os encontros e desencontros das paixões, sejam elas da minha parte ou de outras, têm me feito perder o equilíbrio, pelo menos por alguns momentos e sempre cri como vi no filme - vai passar. É, tem passado. A vida é isto: um aprendizado constante. Nunca paramos de aprender, seja com nossas experiências ou com as dos outros. O equilíbrio, Deus e o amor estão dentro de nós e só nesse lugar podemos encontrá-los. Para completar a experiência dessa noite, ao sair do cinema encontrei no ponto do ônibus alguém que há alguns anos me relacionei, ou seja, ficamos algumas vezes, não lembro os motivos de eu, na época, não querer um namoro, talvez, a insegurança de não saber o que eu queria de fato pra minha vida. Estava ali naquele ponto de ônibus, alguém que após seis meses, sem contato, me ligou dizendo que não conseguia me esquecer, que de fato sentia paixão por mim. E eu não soube o que fazer com todo aquele carinho. Por mais que eu tenha sentido enorme vontade de falar, não consegui, fiquei minutos naquele ponto querendo fazer contato, até que vieram nossos ônibus e nos separou mais uma vez. Isso me fez refletir sobre todas as pessoas que já me quiseram um dia. Já fui amado, querido e desejado por muitos, não posso reclamar da solidão, talvez eu a tenha desejado e optado por ela, mesmo que inconscientemente. Tomara que eu não precise viajar pelo mundo para encontrar meu equilíbrio, minha paz, meu amor e a minha palavra, como fez Elizabeth Gilbert.


terça-feira, 2 de novembro de 2010

OBRIGADO METRÔ RIO

     Agradeço a todos que ao longo desses quase 10 anos de empresa, colaboraram de alguma forma com o meu crescimento profissional e acima de tudo pessoal. Minha estada nesse lugar foi um aprendizado que levo para vida, os quais me proporcionaram descobertas, maturidade e superação. E essa última, com certeza, é a característica que mais se manifestou.
     Hoje olho para trás e busco o real significado da frase “os fins justificam os meios” e creio que foram esses meios que me deram ousadia e coragem para tomar essa decisão. Lembro-me quando entreguei o meu currículo, pouco experiente, na portaria da empresa e me foi perguntado qual seria o cargo desejado: bilheteria, segurança ou condutor. Então imaginei: segurança? Como ser segurança? Não sou forte, nem alto. Muito menos condutor, se ainda nem sei dirigir um carro, só me resta bilheteria. Não sabia eu, que, em menos de cinco anos passaria pelas três funções. Seria sorte? Discordo, foi fruto de muita dedicação, estudo, força de vontade, disciplina e fidelidade a mim mesmo e aos meus objetivos.
     Posso dizer que tudo valeu muito à pena: o aprendizado na bilheteria, as pressões na segurança, a complexidade do material rodante, que por muitas das vezes eu olhava e pensava: como eu consigo ter o controle dessa máquina gigante? A experiência de trabalhar no administrativo, me trouxe, além de conhecimentos, a amizade e o carinho de algumas das pessoas mais competentes e humanas desta empresa.
     O meu ciclo metroviário que, hoje se encerra, foi um misto de emoções que vão desde a vitória de um concurso de redação, cujo tema era Por que a vida é melhor aqui? Ao fim de uma vida, violentamente jogada, por vontade própria, a frente do trem que eu conduzia, quando ainda nem tinha me formado condutor. A felicidade de cada promoção conquistada, modestamente por mérito, se misturou a algumas frustrações que, não vem a caso comentar, mas que com certeza contribuíram para minha superação.
     Quero agradecer de coração a algumas pessoas: aos coordenadores das áreas pelas quais passei: André Neto, Marco Antônio, Fabiano Teles e Flávio Rogério, o primeiro pela confiança e até mesmo por me citar como referência numa reunião com os colaboradores de sua área, mesmo quando eu já não fazia mais parte. O segundo, pela recepção, quando voltei de licença médica e fui alocado no apoio. O terceiro pela compreensão, confiança e força, durante sua liderança. Já o último, eu agradeço de forma especial por vários motivos, por ter a sensibilidade de perceber o meu talento e a minha sinceridade, pela indicação do meu depoimento numa matéria especial da revista veja rio, apesar disso não ter sido possível por causa da licença médica, fiquei feliz por ter sido visto como referência. Além da força e empenho, que pelo meu ponto de vista, foram cruciais para o meu retorno ao quadro ativo de funcionários. E pela parábola contada sobre o barco e a ventania, pois, ela se encaixa perfeitamente na minha escolha, não por ter afundado, nem por não ter suportado a tempestade, mas, hoje estou acrescentando mais uma possibilidade, eu escolhi um final diferente para ela: trocar de barco ou trocá-lo por um avião, talvez com ele eu possa voar mais alto.
     Se eu fosse citar os nomes de alguns dos milhares de colaboradores que estão ou já passaram por aqui, tornaria esse texto ilegível pelo tamanho, mas agradeço a cada um de vocês que, pelo menos me deram um sorriso, é esse sorriso que me fará lembrar com saudades do Metrô Rio, cujo slogan faz jus a minha busca: caminhos para uma vida melhor.
Que Deus os abençoe,






MISSÃO PESSOAL

Ser digno da ajuda divina;
Nunca comprometer minha honestidade e meus princípios;
Ouvir os dois lados antes de julgar;
Ser sincero e firme;
Procurar me aconselhar com os outros;
Desenvolver novas habilidades;
Planejar hoje o trabalho de amanhã;
Manter uma atitude positiva;
Ter senso de humor;
Ser organizado pessoal e profissionalmente;
Não ter medo dos erros, temer somente a falta de respostas criativas, construtivas e capazes de superar esses erros;
Ouvir o dobro do que falo;
Concentrar todas as habilidades e todos os esforços no trabalho que tenho a minha frente, sem se preocupar com o próximo ou promoção;
Meu lar será um local, onde eu e minha família, amigos e convidados sentiremos alegria, conforto, paz e felicidade;
Serei uma pessoa empreendedora que exerce a iniciativa para conseguir atingir suas metas;
Tomarei a dianteira em situações e oportunidades, recusando a postura passiva;
Tentarei sempre me manter livre dos hábitos e vícios destrutivos;
Desenvolverei hábitos que me liberem dos velhos padrões e limites e que possam expandir minha capacidade de escolha.
O dinheiro será meu servo e não meu senhor. Procurarei a independência financeira progressivamente;
Minhas vontades se submeteram as minhas necessidades e posses. Gastarei menos do que ganho e regularmente economizarei ou investirei parte da minha renda;
Além disso, usarei o dinheiro e os talentos que possuo para tornar a vida mais agradável para os outros, por meio do trabalho voluntário e da caridade.